O Rio Grande do Norte possui 22 municípios entre os 100 mais afetados no Nordeste pela desertificação severa. A situação alerta agricultores e especialistas, que vêem cerca de 95% do território do estado suscetível a esse processo. As regiões do Seridó, Alto Oeste e Sertão Central são as mais ameaçadas.
Segundo estudo divulgado em junho pela Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), cerca de 18% do território brasileiro está sujeito ao processo de desertificação, com boa parte localizado na região Nordeste. Nessas áreas, conhecidas como Áreas Suscetíveis à Desertificação (ASD) e Entorno, vivem aproximadamente 39 milhões de pessoas.
Bom Jesus (84,80%)
Passa e Fica (83,04%)
Vera Cruz (75,08%)
Brejinho (73,44%)
Senador Elói de Souza (72,81%)
Lagoa d’Anta (62,86%)
Passagem (62,28%)
Lagoa Nova (58,20%)
Lagoa de Pedras (56,50%)
Santo Antônio (56,18%)
Pureza (56,18%)
Lagoa Salgada (53,65%)
Severiano Melo (53,25%)
Nova Cruz (53,65%)
Pau dos Ferros (50,45%)
Monte Alegre (49,88%)
José da Penha (49,25%)
Januário Cicco (48,80%)
Major Sales (48,80%)
Macaíba (47,30%)
São José do Campestre (47,25%)
Serra do Mel (46,62%).
A desertificação é a degradação da terra quando ocorre exclusivamente em regiões com Índice de Aridez (IA) inferior a 0,65 – as chamadas zonas áridas, semiáridas e subúmidas secas, ou também conhecidas como as Áreas Suscetíveis à Desertificação (ASD). Nesse processo, o solo perde suas funções e qualidades essenciais, como a capacidade de reter água, nutrientes e sustentar a vegetação.
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