segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Carnaubais da minha Infância I

 CARNAUBAIS PARA TODOS: A Cidade Histórica é patrimônio Cultural de  Carnaubais e merece ser preservada

A Carnaubais da minha infância, da bodega de Toninho de Angelina, em que você encontrava de tudo que precisava. Farinha, açúcar preto, óleo, prego, arame doce, faca, facão, machado, foice. Cimento, ferro, peça para bicicleta e lâmpada a querosene, pilha para rádio, escova de dente, cigarros, bebidas, perfumes, veneno para formiga e demais insetos, carborete, querosene, gasolina, graxa para sapato, creolina, entre tantos produtos que atendia sua grande freguesia. E se quiser dar uma voltinha de bicicleta era só alugar uma por hora.

 

Carnaubais da única padaria de Chico Moura, um modesto prédio de taipa, atijolado só na parte da frente com o seu forno de barro. Fabricava os pães: Francês, que chamávamos de pão d'água, doce, massa fina, carteira, picanha, Recife e bolachas seca. Eu e meu irmão Paulo, ainda muito criança fomos vendedores de pão a domicilio. 

 

O comércio de Chico Marques, por trás da igreja de Santa Luzia era especializado na compra de algodão, fruta de oiticica, feijão, milho, mel de abelha, cera de abelha e peles de: gado, bode, tejo e raposa. Você também encontrava a venda, Maizena, Arrozina, araruta, corda, fumo em rolo e tantos outros produtos da preferência dos nossos varzeanos. 

MagnoMarques: Vivas para os 104 anos do Sr. Chico Marques
Foto: Francisco Marques


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