A violência não pertence a um partido ou a um governo, encontra-se nos Estados mais pobres da nação

A barbárie ocorrida no Rio de Janeiro com a morte de 117 civis e 4 policiais, acendeu a luz para os que pretendem debater o assunto e encontrar a solução. É grave a questão da segurança pública no país, e compete as autoridades nas três esferas da federação brasileira tomar as providências e encontrar o caminho dentro da civilidade, se é que pode ser. Pois as comunidades periféricas tem sofrido e muito dos dois poderes dominantes: o institucional e o crime organizado.

Olhando o 19º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, chego a conclusão que a violência no Brasil não é privilégio de um governo ou do partido que pertence o governador. Veja, o Estado que tem o maior índice de mortes praticado pela polícia, é o Estado do Amapá, sua taxa chegou a 45,1 mortes para cada 100 habitantes. Sabe a qual partido que pertence o governador Clécio Luiz? O Solidariedade; seguido pelo Estado da Bahia com uma taxa de 40,6 mortos para cada 100 mil habitantes, sabe quem é o governador? Jerônimo Rodrigues - PT;  e em terceira colocação aparece o Estado do Pará, com uma taxa de 37,5, para cada 100 mil habitantes, quem governa o Estado é Hélder Barbalho - MDB.