Postura de Bolsonaro inviabiliza agenda liberal de Guedes e divide a direita no Congresso
A semana de 7 de setembro chega ao fim como uma das mais conturbadas
do governo Jair Bolsonaro (sem partido). As ameaças de golpe não se
concretizaram, mas a instabilidade política se agravou e deve
comprometer a agenda liberal propagandeada por seu próprio governo e
simbolizada na escolha de Paulo Guedes como ministro da Economia, ainda em 2018.
O vaivém dos discursos do presidente imobiliza o Congresso e torna
ainda mais distante a possibilidade de aprovação de matérias defendidas
por grandes empresários e consideradas impopulares.
“O Parlamento reflete a postura do poder Executivo. Se o presidente
propõe a disputa antecipada das eleições de 2022, o Congresso se
contagia. É o que vemos, lamentavelmente, a mais de um ano das
eleições”, analisa Leandro Gabiati, diretor da Dominium Consultoria em
Relações Institucionais e Governamentais, que acompanha a agenda do
Legislativo em Brasília.
Nenhum comentário:
Postar um comentário