sexta-feira, 10 de setembro de 2021

Postura de Bolsonaro inviabiliza agenda liberal de Guedes e divide a direita no Congresso

  A semana de 7 de setembro chega ao fim como uma das mais conturbadas do governo Jair Bolsonaro (sem partido). As ameaças de golpe não se concretizaram, mas a instabilidade política se agravou e deve comprometer a agenda liberal propagandeada por seu próprio governo e simbolizada na escolha de Paulo Guedes como ministro da Economia, ainda em 2018

 

O vaivém dos discursos do presidente imobiliza o Congresso e torna ainda mais distante a possibilidade de aprovação de matérias defendidas por grandes empresários e consideradas impopulares.

 

“O Parlamento reflete a postura do poder Executivo. Se o presidente propõe a disputa antecipada das eleições de 2022, o Congresso se contagia. É o que vemos, lamentavelmente, a mais de um ano das eleições”, analisa Leandro Gabiati, diretor da Dominium Consultoria em Relações Institucionais e Governamentais, que acompanha a agenda do Legislativo em Brasília.

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