Quando uma cidade está em estado de abandono, tudo é possível
Ainda menino na antiga cidade de Carnaubais, via um aparelho pluviômetro no quintal da casa de Antônio Grande, pai da professor Maria Helena. Naquela época a SUDENE já acompanhava a quantidade das chuvas pelo Nordeste brasileiro. Até bem pouco tempo, o agrônomo Abílio, funcionário da Emater, fazia essa leitura das chuvas em nossa cidade. Infelizmente, não sei hoje quem faz. Procurei saber e não encontrei quem informasse, qual órgão público municipal documenta o registro das chuvas em nosso município.
Quando uma cidade está em estado de abandono, tudo é possível. Vejo o registro das chuvas nas cidades do RN, menos as de Carnaubais. Me socorri do amigo associativista e presidente do Conselho Municipal da Agricultura Familiar, João Kenede de Lemos Fernandes (Neném de Sérgio), que tem um pluviômetro instalado no quintal de sua residência no assentamento Canto das Pedras, distante do centro da cidade 23 km. O mesmo me informou que lá no mês de janeiro, choveu 95 mm e no mês de fevereiro, 110mm.
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