Nesse momento
de Luto viemos tornar público e expressar nosso repúdio quanto a falta de
insumos necessários para o atendimento hospitalar de emergência no HMSL, visto
que na quarta-feira (06/11/2019), Jacqueline Fernandes Araújo, 50 anos, deu
entrada no hospital evoluindo com PCR e em momento de RCP (reanimação
cardiopulmonar) não houve desfibrilador ou DEA para o procedimento médico,
quando solicitado. Ao ser solicitado o
equipamento encontrava-se com defeito e sem identificação prévia da checagem
dos profissionais plantonistas. Além disso, são várias as falhas ocorridas
encontradas na ficha de atendimento da paciente.
Em uma cidade onde só temos esse hospital, e prestamos confiança como meio de restauração de saúde em caso emergencial é inadmissível tal falta de organização e compromisso com a sociedade. Portanto, a falta de tais instrumentos médicos provoca transtornos irreparáveis a nós, transformando o momento de luto ainda mais intenso e doloroso, pois o momento também se torna de indignação com o serviço prestado e da assistência falhada.
Por estas razões, a família Fernandes Araújo reafirma a sua posição contrária a precarização do serviço oferecido e apela para que os gestores solucionem urgentemente esta situação lastimável, pois em (08/11/2019), o mesmo aparelho ainda se encontra defeituoso e, na ocasião, afirmamos que não mediremos esforços judiciais para apurar as falhas que contribuíram para o ocorrido.
ANDRÉ LUIZ FERNANDES DE ARAÚJO, LUIZA HELENA FERNANDES DE ARAÚJO E JOSÉ ARAÚJO SIPRIANO,
Carnaubais RN, 08 de Novembro de 2019.
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