Na reabertura do processo democrático a partir de 1985 os grandes partidos políticos eram o MDB e PDS no Brasil e aqui em nossa Região, ainda predominava o Verde e Vermelho como bandeiras de duas alas representadas o verde pelos seguidores de Aluízio Alves e o vermelho pelos seguidores de Dinarte Mariz. Em nosso Vale as prefeituras eram administradas por esses dois partidos. O tempo passou e como diz o filosofo nada é eterno, ambos parecem terem cumpridos o seu papel político.
Na atual conjuntura, os dois partidos são coadjuvantes em Assú, a maior cidade do Vale, com apenas a vice-prefeita Sandra Alves, o PDS que virou PFL e hoje DEM, não tem cargos nem representação na cidade dos poetas. Itajá ambos os partidos não tem projeto de poder. Ipanguaçu as siglas viraram partidos do passado, hoje não atrai mais novos quadros. Alto do Rodrigues o último refúgio do DEM, na pessoa do prefeito Nixon Baracho, está com os dias contados, é só passar a eleição suplementar. O MDB ainda tem a vice-prefeita, também sobre a influência do ex-prefeito Abelardo Rodrigues. Pendências, tem sido um Porto Seguro para o MDB, que vem se segurando no pincel pra não cair. Macau ambos os partidos não tem demonstrado força no cenário político, Carnaubais, o MDB não exerce nenhuma representação e o DEM está a deriva com a ida de Dinarte Diniz para o PSB. Em Porto do Mangue o MDB ganhou folego, com o ingresso do prefeito Sael Melo. E em Paraú, ambos os partidos ficaram apenas no registro do passado. No município de São Rafael ambos os partidos não esboçam nenhum projeto de poder.
A situação do MDB ainda é um pouco mais favorável do que a do DEM, que parece o caminho será pedir falência, não conheço projeto de poder em nenhuma cidade do Vale do Açu. O próximo ano essa situação tende a se agravar, pois a nova lei eleitoral não permite mais coligação na chapa proporcional o que vai exigir a presença e participação de partido fortes com boas nominatas para comporem as suas chapas de vereadores.
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