Opinião: Sucessão estadual indefinida no RN

 

A conjuntura política no RN encontra-se em fase de definição, portanto indefinido. A 15 meses para que os Potiguares escolha o seu governador em 2026, o quadro político permanece nebuloso para todos os pretendentes.

O governismo que terá o vice-governador Walter Alves (MDB) no comando do estado a partir do dia 1º de abril, pode concorrer a reeleição, mas tem assegurado ao público que não disputará o mandato, o que não vejo como definitivo. Político de centro esquerda quem sabe ainda poderá reavaliar essa posição. Nessa lacuna o auditor fiscal e secretário das finanças Cadu Xavier (PT), assumiu a pré-candidatura ao governo, mas reconhece que a vaga é de Walter Alves, o que demonstra se o mesmo pleitear não terá problema aceita ser seu vice. Definido mesmo apenas a pré-candidatura ao Senado de Fátima Bezerra - PT.

A ultra direita segundo definição do ex-senador Zé Agripino (UB), apresenta o Senador Rogério Marinho (PL), com um vasto apoio de deputados estaduais mas sem aceitação popular, encontra dificuldades em viabilizar o seu nome ao governo. Conta com o apoio do Senador Styvenson Valentim (PSDB) e tem dificuldades em fechar a chapa com a outra vaga a senador.

O prefeito de Mossoró Allyson Bezerra (UB), é o mais popular entre os pretendentes ao cargo de governador. No entanto enfrenta dificuldades jurídicas, passa por investigações do Ministério Público a nível estadual e federal. Conta com o apoio da Senadora Zenaide Maia (PSD) e mantem em aberto a vaga de vice e do outro Senador.

Portanto a sucessão estadual para 2026, está totalmente em aberto no RN, e pelo visto essas indefinições perdurará até as convenções estaduais prevista para a última semana de julho e inicio de agosto do próximo ano.