quinta-feira, 24 de junho de 2021

CONHEÇA UM POUCO SOBRE O PROJETO DE TRANSPOSIÇÂO DAS ÁGUAS DO SÃO FRANCISCO, DE DOM PEDRO II A BOLSONARO

 Pin em Ceará

Existem estudos de secas no Nordeste desde o Século 17, a primeira liberação de verba para combater os efeitos do fenômeno aconteceu em 1.822. A grande estiagem de 1.824 a 1.835, a mortandade de gado  e de seres humanos, fez o Império mandar navios com alimentos para saciar a fome dos nordestinos. O cearense de Crato, Marcos Antonio de Macedo, foi o primeiro cidadão brasileiro a propor em 1.847, a fazer a transposição das águas do São Francisco partindo de Cabrobó (PE) para o Rio Jaguaribe (CE). Trinta anos se passaram e o Imperador Dom Pedro II, não chegou nem a tomar conhecimento de tal projeto. Esse mesmo projeto desencadeou na construção do primeiro açude do Cedro em Quixadá (CE), no ano de 1.889, tendo como engenheiro responsável pela obra, Ulrico Mursa.


Em 1.909 o presidente da República criou a Inspetoria de Obras Contra a Seca, a transposição foi amplamente defendida por seu primeiro presidente, Miguel Arrojado Ribeiro Lisboa. O presidente Epitácio Pessoa, encontrou a solução para fazer a transposição, mas primeiro seria necessário a construção de 205 açudes. no qual deu início a essas construções. O ex-ministro Mário Andreaza, desenvolveu estudos, que por questões política foi paralisado o projeto. A seca de 1.991 a 1.993, o ex-governador do Ceará Ciro Gomes, construiu o canal do trabalhador para levar água do Jaguaribe a Fortaleza. 

 

No governo do presidente Itamar Franco, o Ministro Aluízio Alves levantou a ideia e o projeto da transposição do São Francisco. No governo de FHC, voltou a pauta novamente o projeto e deu início o processo de licenças ambientais. Entrou Lula e e tendo Ciro Gomes como Ministro superaram essas divergências inclusive enfrentou até a greve de fome do Bispo Luiz Flávio Cáppio, na Bahia. O projeto avançou deram-se início as obras sequenciado por Dilma Rousseff, Michel Temer e hoje Jair Bolsonaro.


A sua última etapa será chegar ao Rio Grande do Norte, que será viabilizado através da bacia do Rio Apodi/Mossoró e o Piranhas/Açu. Hoje em Pau dos Ferros foi assinado a ordem de serviço que viabilizará o eixo Apodi/Mossoró.


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