A Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte - FEMURN, virou a casa das lamentações dos gestores municipais. É da FEMURN que sai o discurso da crise e dá quebradeira dos municípios.
Analisando o quadro, dos 167 prefeito eleitos em 2016 no RN, quantos renunciaram? Quantos já declararam que não irão para a reeleição? Quanto a crise, como pode a cada dia criarem mais cargos comissionados? Tem minúsculos municípios, que além de ter um alto número de secretários, ainda criaram os secretários adjuntos, pode?
O governo federal tem competência em cobrar seus tributos e dividir conforme a lei tributária para Estados e municípios. O Estado tem competência em cobrar o ICMS, IPVA e distribuir para com os municípios. E os municípios cobram o que? A maioria dos prefeitos se negam a cobrarem os seus impostos, preferem viverem de pires nas mãos mendigando, sendo ao mesmo tempo contraditórios, enquanto esbanjam, e em muitas vezes, até ostentam diante da cruel pobreza dos seus munícipes.
Agora uma parte dos prefeitos querem fazerem cavalo de batalha contra a governadora Fátima Bezerra, que legalmente modificou o incentivo ao ICMS através do PROEDI, que vai gerar emprego e desenvolvimento e por consequências mais ICMS ao Estado e municípios. Mas conduzidos politicamente, por líderes atrasados e responsáveis pela situação do Estado. Sentindo que estão muito mal avalizados em seus municípios, a grande maioria dos prefeitos estão procurando o discurso para transferirem os seus próprios fracassos. Dos 167 prefeitos do RN, a metade não se reelegerão em 2020.
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