Era pequeno, talvez tivesse uns 5 a 6 anos quando o meu pai levou-me para assistir a minha primeira partida de futebol que foi na timbaúba um campo de terra batida de várzea em frente a casa de Zé Carneiro. Jogava Timbaúba e Macau, meu pai colocou-me em cima de uma caixa grande de abafar banana e ali pude assistir e me encantar com o futebol.
Lembro-me da Copa de 1966 na Inglaterra, várias pessoas ficavam na residência do vereador Limeira, para ouvir a narração do jogo em um rádio ABC. A Copa de 1970, o missionário Fred colocava o seu rádio na calçada do sobrado de Abel Fonseca onde residia e um grande público vibrava com os gols e a conquista do tri no México.
Sou do tempo que a seleção ia jogar me dava febre de emoção. Sentia um amor muito grande pela nossa seleção. O tempo passou muita coisa aconteceu, inclusive muita informação, claro que ainda torço pela seleção. Mas a falta de identidade, compromisso social, político com a Pátria dos jogadores, equipe técnica e dirigentes, me deixa sem o estimulo que já fui portador. A situação que vive o País, você ver cantores dar a sua opinião, ator, entre outras profissões, mas o jogador de futebol, é um túmulo não se ver ninguém dizer absolutamente nada.
Não sei se é só por isso, só sei que o povo também mudou, não se ver mais "patriotismo" barato difundido pela sócia do poder a REDE GLOBO, sendo aceito pelo povo. Estamos a 11 dias da abertura da Copa do Mundo, 14 para a estréia do Brasil e não se ver mais o entusiamo e a preparação do povo brasileiro para com o evento.
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