Para a revista britânica The Economist, o anúncio de tarifas recíprocas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ficou longe de ser um “Dia da Libertação”, como desejava o mandatário americano. Segundo a publicação, o plano apresentado foi “o erro econômico mais profundo, prejudicial e desnecessário da Era Moderna”, transformando a data no que ela chamou de “Dia da Ruína”.
Em edição com capa que estampa Trump recortando um buraco com o formato do mapa dos EUA sob seus pés, a publicação tece críticas duras ao presidente, afirmando que suas falas foram “um absurdo completo” e “a compreensão dos detalhes técnicos foi patética”.
As novas tarifas anunciadas por Trump são “quase tão aleatórias quanto tributar alguém pelo número de vogais em seu nome”, disse a revista, e “causarão estragos econômicos” que levarão outros países a buscar limitar os danos globais, e que prejudicarão consumidores e fabricantes.
Dentre os argumentos do presidente, está o uso de altas tarifas e baixos impostos sobre renda que foram aplicados no século XIX. A revista rebate a informação, sustentando que as falas do presidente foram “completamente delirantes” e afirmando que estudos demonstraram negociações comerciais após a Grande Depressão dos anos 30 reduziram tarifas e fizeram o país aumentar a prosperidade.
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