Uma equipe de astrônomos da Universidade de Stanford detectou luz que vinha detrás de um buraco negro. As observações, publicadas ontem na revista Nature, comprovam a teoria da relatividade embasada pelo astrofísico Albert Einstein, em 1905.
Ao observar raios-x lançados por um buraco negro supermassivo em uma galáxia a 800 milhões de anos-luz de distância da Terra, o cientista Dan Wilkins, de Stanford, notou uma novidade.
Segundo o site SciTech Daily, o astrofísico observou uma série clarões de raios-x — excitantes, mas não sem precedentes — e os telescópios registraram algo raro: flashes adicionais de raios-x que eram menores, posteriores e com cores diferentes em relação aos clarões.
Conforme a teoria da relatividade, os ecos eram consistentes com os raios refletidos por trás de um buraco negro. Ainda assim, a compreensão já estudada dos buracos negros diz que a luz oriunda desse lugar é estranha.
A descoberta é a primeira observação direta da luz por trás de um buraco negro, algo que foi previsto por Albert Einstein há mais de 100 anos, mas só confirmado agora, segundo o site.
UOL
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