Cerca de 500 artefatos da antiga Babilônia foram descobertos por arqueólogos, no Iraque. Alguns dos objetos, segundo o jornal inglês The Sun, estavam em perfeitas condições, apesar de terem mais de 3.000 anos.
O inventário de itens tem cerâmica, selos antigos e tábuas cuneiformes. A escrita cuneiforme é uma das mais antigas formas de escrever, especialistas acreditam que o método desapareceu principalmente porque não tinha um alfabeto e, em vez disso, dependia de um sistema silábico que exigia o conhecimento de muitos símbolos para escrever.
O local da escavação foi dividido em dois setores, denominados A e B. A parte A cobre uma área de aproximadamente 6.000 metros quadrados e apresenta duas camadas arqueológicas.
“A primeira camada remonta ao período sassânida, que foi removida como resultado de escavações e fatores naturais. Quanto à segunda camada, ela remonta à antiga era babilônica”, escreveu a Autoridade Geral de Antiguidades e Patrimônio do Iraque em uma publicação no Facebook.
A segunda camada, da qual a organização do patrimônio fala, abriga algumas das partes mais bem preservadas do local, que não foram tão manchadas pela erosão e pela atividade humana. Neste setor, que cobria uma área maior de 9.000 metros quadrados, encontraram um retrato da vida urbana no período da Antiga Babilônia, que abrangeu aproximadamente de 1894 a 1595 a.C.
Duas unidades residenciais foram descobertas na escavação, liderada pelo arqueólogo Quhtan Abbas Hassan Aboud, segundo o The Sun.
Fonte: O Globo
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