O dia que os militares tomaram o poder de Jangulart e impuseram a mais sangrenta ditadura militar em nosso país: Repressão, mortes, exílio em empobrecimento foi o saldo

 

31 de março para a história o golpe militar. Para a direita, a Revolução. Pela madrugada do dia 31 de março de 1964 as forças de direita financiadas e articuladas pelos Estados Unidos deram o golpe partindo de Minas Gerais comandado pelo General do Exército, Olimpio Mourão Filho. Para destituir o governo eleito João Goulart, que encontrava-se no Rio de Janeiro viajou para Brasília em busca de segurança e em seguida para Porto Alegre. Seu cunhado Leonel Brizola, organizou uma resistência do povo e dos militares do Sul leais a presidente Goulart, mas esse preferiu não fazer o confronto e derramamento de sangue preferiu exilar-se no Uruguai. Mesmo ante de Jango deixar o país o presidente do senado, Auro de Moura Andrade, já tinha declarado vago o cargo de presidente. O presidente da Câmara dos deputados, Ranieri Mazzilli assumiu inteiramente o poder e no dia 2 de abril foi criado o "Comando Supremo da Revolução". Em seguida passado a presidência para o General Castelo Branco.

Nos primeiros dias foi desenvolvido uma repressão violenta aos setores mais organizados e politizados da sociedade, como a: UNE, CGT, Ligas Camponesas, milhares de pessoas foram mortas e presas de modo irregular. Por exemplo o líder operário Gregório Bezerra foi amarrado e arrastado pelas ruas do Recife. 

Governadores de São Paulo, Minas Gerais e Rio de janeiro apoiaram o golpe, bem como empresários, a imprensa, os proprietários rurais e a igreja católica. O regime foi duro com prisões, assassinatos, exílio, cassações de mandatos, fechamento do Congresso e do Supremo, passou-se agovernar por Decretos.

O desastroso governo dos  militares não realizaram o que prometeram e levaram a inflação, a corrupção, o autoritarismo e empobrecimento do povo brasileiro. Sem força política e o povo sobe a liderança do MDB e demais forças democráticas de esquerda, como Miguel Arraes, Brizola, Lula, Mário Covas e tantos outros, mobilizaram o Brasil por eleições diretas, que não aconteceu mais consegui-se ganhar no colégio eleitoral, elegendo Tancredo Neves presidente da República, em 15 de janeiro de 1985, pondo fim assim ao regime ditatorial no Brasil.