Agenda do Poder - Quando
figuras como Bruno Aiub, o Monark, defendem aberta e publicamente o
nazismo — no caso específico do YouTuber, a criação de um partido
nazista no Brasil —, elas falam para um público que vem se expandindo de
forma expressiva nos últimos anos. Segundo reportagem do Globo, dados da ONG Anti-Defamation League
(ADL) mostram que hoje o Brasil é o país no mundo onde mais cresce o
número de grupos de extrema direita, concentrados, de acordo com
monitoramento do Observatório da Extrema Direita (formado por acadêmicos
de mais de dez universidades brasileiras e de outros países) e de
pesquisa da professora Adriana Dias, da Universidade de Campinas
(Unicamp), nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e
Rio Grande do Sul.
Os últimos dados em mãos dos pesquisadores consultados, passados com
exclusividade para O GLOBO, confirmam que São Paulo é o estado com maior
presença de grupos, chegando a um total de 137, dos quais 51 estão na
capital. Também foram encontradas células de extrema direita em
Piracicaba, Campinas, Ribeirão Preto e São Carlos. Em todo o país, já são mais de 530 células extremistas que, em relatório
feito nos primeiros meses deste ano, Adriana dividiu em categorias, de
acordo com suas ideologias, como Hitlerista/Nazista, Negação do
Holocausto, Ultranacionalista Branco, Radical Catolicismo, Fascismo,
Supremacista, Criatividade Brasil, Masculinismo Supremacia Misógina e
Neo-Paganismo racista. Em 2019, a especialista detectou 334 células.
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