segunda-feira, 12 de abril de 2021

OMS adverte para "apartheid de vacinas", que pode adiar fim da pandemia

 Tedros Adhanon, diretor-geral da OMS A promessa de uma ampla distribuição de imunizantes contra a covid-19 entre os países mais pobres falhou e a comunidade internacional se depara com um "apartheid de vacinas", em contraste com o que havia sido estabelecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

 

No início de 2021, quando as primeiras vacinas começavam a ser administradas, a OMS estipulou que, em cem dias, todos os países do mundo deveriam iniciar suas campanhas de imunização. Mas com um número de doses insuficientes, dezenas de locais não contam sequer com vacinas para atender aos médicos e enfermeiras. Enquanto isso, em alguns países ricos, jovens já estão sendo vacinados, adverte o jornalista Jamil Chade em sua coluna no UOL.

 

Segundo dados da OMS, até sexta-feira (9), 700 milhões de doses tinham sido distribuídas pelo mundo. Mas 87% foram destinados aos países ricos e às principais economias emergentes, incluindo Índia, China ou Brasil. Já os países mais pobres do mundo receberam apenas 0,2% das vacinas.

 

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