OMS adverte para "apartheid de vacinas", que pode adiar fim da pandemia
A promessa de uma ampla distribuição de imunizantes contra a covid-19
entre os países mais pobres falhou e a comunidade internacional se
depara com um "apartheid de vacinas", em contraste com o que havia sido
estabelecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
No início de 2021, quando as primeiras vacinas começavam a ser
administradas, a OMS estipulou que, em cem dias, todos os países do
mundo deveriam iniciar suas campanhas de imunização. Mas com um número
de doses insuficientes, dezenas de locais não contam sequer com vacinas
para atender aos médicos e enfermeiras. Enquanto isso, em alguns países
ricos, jovens já estão sendo vacinados, adverte o jornalista Jamil Chade
em sua coluna no UOL.
Segundo dados da OMS, até sexta-feira (9), 700 milhões de doses
tinham sido distribuídas pelo mundo. Mas 87% foram destinados aos países
ricos e às principais economias emergentes, incluindo Índia, China ou
Brasil. Já os países mais pobres do mundo receberam apenas 0,2% das
vacinas.
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