O Pontífice alertou que em uma fé "estéril" não existe compartilhamento nem atenção ao sofrimento dos outros.
"Se o amor acaba em nós mesmos, a fé evapora-se num intimismo estéril. Sem os outros, torna-se desencarnada. Sem as obras de misericórdia, morre", declarou, na homilia da celebração na igreja do Espírito Santo, em Sassia, junto à Praça São Pedro.
A declaração recordou a passagem dos Atos dos Apóstolos que fala sobre a vida da primeira comunidade cristã, após a ressurreição de Jesus, indicando que "ninguém chamava seu ao que lhe pertencia", mas tudo era "comum" e "não havia ninguém necessitado".
Segundo Jorge Bergoglio, os discípulos tornaram-se misericordiosos e compartilhar os bens parecia uma "consequência natural". "Não é comunismo, mas Cristianismo no seu estado puro", ressaltou.
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