A essência de uma democracia é a participação do voto, é através do voto que se expressa o sentimento e a decisão de se eleger o vereador em nossa comunidade, até o presidente da República. Mas os traços autoritários de poucos momentos democráticos em um País de dimensão continental marcado por imensas injustiças sociais, vive um momento de dúvidas, incertezas e nem um País no mundo, consegue se desenvolver com essa instabilidade política, social e econômica.
Aos 62 anos de idade, faço parte de um ciclo da história contemporânea vitoriosa, lutamos e vencemos a ditadura militar, conseguimos construir a melhor Constituição da nossa história a de (1988), redemocratizamos o País, um presidente de origem operária popular foi eleito pelo voto e provou que dividindo um pouco das riquezas para o povo é o caminho justo e produtivo. Esse Brasil cresceu, a nossa Região Nordeste crescia a 9,% ao ano. A pobreza foi amplamente reduzida.
Respeitem o voto esse é o meu sentimento: Tiraram injustamente da presidência da República: Fernando Collor de Melo; A ex-presidenta Dilma Rousseff, prenderam o grande líder Luiz Inácio Lula da Silva e o País só faz se afundar. O eleito tem que governar, seja em Carnaubais no Estado ou no País. Não me chamem para defender Impeachment. O eleito é para sair no voto. Se cometeu crime, se deve a justiça, prenda dentro da lei, mais respeitem o povo e a democracia. Não troco o julgamento popular por nenhum "tribunal de nossa nação". Não me chamem para defender prorrogação de mandatos, sou contra. E a pandemia não é motivo para golpearem o povo.
Golpistas, manobristas, oportunistas vivem de quererem mudarem as regras do jogo a todo momento em seus próprios benefícios. Tudo isso ainda é a soma e fruto do sentimento autoritário, coronelista, escravocrático, enraizado em nossa sociedade.
Luizinho Cavalcante: Professor, historiador e escritor
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