terça-feira, 3 de abril de 2018

Quando os poderes invertem seus deveres fere a democracia

A imagem pode conter: Marcos Cavalcante, barba e atividades ao ar livre
No curto período da redemocratização do País, por algumas vezes a mais alta corte da Justiça brasileira o Supremo Tribunal Federal - STF, andou assumindo o papel que cabe ao Congresso Nacional. Deixou por muitas vezes de cumprir seu verdadeiro papel, que é de ser a guardiã da Constituição para transgredi-la. Estamos diante de uma situação de dificuldades para a Corte e a nação, o caso da prisão após decisão em 2ª instância, dificuldades criada pela Corte em profundo desrespeito ao art. 5º da  Constituição. 

Quando a justiça se partidariza estamos perto do vulcão social, não cabe aos membros do poder judiciário, fazer greve de fome, baixo-assinado, pressão para desrespeitar a Constituição. Pode sim como cidadão emitir sua opinião e até trabalhar para que o Congresso mude a Constituição, pois os mesmos não pode nem devem criarem prerrogativas que substituam  a soberania da Constituição. 

O caso de Lula, o mesmo não pode ser tratado com privilégio, muito menos com desprezo, ele é brasileiro e está acobertado pela Lei maior da nossa nação. Caberá ao Supremo no dia de amanhã, 4 deixar de ser uma Corte política partidária e sim um guardiã da soberania nacional representada pela Constituição brasileira, sob pena de aprofundar definitivamente a crise política, econômica, social e judicial.


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