quinta-feira, 21 de maio de 2020

Não entendo nem me conforme com a falta de UTI no Assú

Burocracia - Coluna A Arte de ser Viajante | Semana On


No dia 1º de janeiro do ano de 2003, participei da posse da governadora Wilma de Faria, no dia seguinte no auditório da Secretaria de Educação, também estive presente a posse dos secretários estaduais. Coube ao nomeado diretor presidente da Fundação José Augusto, François Silvestre, ser o orador dos empossados. Diante do ilustre orador, uma frase me marcou. "se pudesse fazia o burocrata engolir todos os carimbos que estivesse a sua mesa".

Sito essa mensagem, lembrando do Sr. Asclepíades, cidadão de São Rafael que faleceu de covid-19, a falta de uma UTI. Após todo o sofrimento e solicitar o atendimento os "burocratas" sabendo que tinha vaga em Caicó, mas baseado que a sua jurisdição era Mossoró, não o conduziram a UTI e o cidadão foi condenado a morte, cabendo a sua família apenas fazer o sepultamento. Quem responderá por isso? E por que não temos a nossa UTI em Assú?

Detesto burocrático, não suporto explicações burocráticas. Frieza, falta de humanidade e solidariedade, não me convence.

Da mesma forma, uma cidadã de Ipanguaçu também perdeu sua vida a mingua, por falta de uma UTI e muitos irmãos irão ser condenados a frieza da indiferença  do burocratismo. Não entendo, nem aceito o Assú, a capital da Pátria Varzeana não disponibilizar de uma central de UTI para atender os mais de 200 mil habitantes, vergonha e fraqueza. Assim vive o País dos burocráticos e seus carimbos.

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