No dia 1º de janeiro do ano de 2003, participei da posse da governadora Wilma de Faria, no dia seguinte no auditório da Secretaria de Educação, também estive presente a posse dos secretários estaduais. Coube ao nomeado diretor presidente da Fundação José Augusto, François Silvestre, ser o orador dos empossados. Diante do ilustre orador, uma frase me marcou. "se pudesse fazia o burocrata engolir todos os carimbos que estivesse a sua mesa".
Sito essa mensagem, lembrando do Sr. Asclepíades, cidadão de São Rafael que faleceu de covid-19, a falta de uma UTI. Após todo o sofrimento e solicitar o atendimento os "burocratas" sabendo que tinha vaga em Caicó, mas baseado que a sua jurisdição era Mossoró, não o conduziram a UTI e o cidadão foi condenado a morte, cabendo a sua família apenas fazer o sepultamento. Quem responderá por isso? E por que não temos a nossa UTI em Assú?
Detesto burocrático, não suporto explicações burocráticas. Frieza, falta de humanidade e solidariedade, não me convence.
Da mesma forma, uma cidadã de Ipanguaçu também perdeu sua vida a mingua, por falta de uma UTI e muitos irmãos irão ser condenados a frieza da indiferença do burocratismo. Não entendo, nem aceito o Assú, a capital da Pátria Varzeana não disponibilizar de uma central de UTI para atender os mais de 200 mil habitantes, vergonha e fraqueza. Assim vive o País dos burocráticos e seus carimbos.
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