A safra de prefeitos que assumiram o poder no início do ano, a maior parte continua com a mesma choradeira da crise que os seus antecessores perderam a eleição. Na verdade, o Brasil mudou e os gestores não estão compreendendo e não conseguem fazerem a leitura real da conjuntura política e econômica.
Empolgados pelo que foi a campanha os prefeitos na sua maior parte avaliaram as receitas municipais pelo que foi janeiro e fevereiro. Animaram-se e para cumprir parte dos compromissos de campanha, a maior parte dos gestores nomearam e contrataram mais do que a capacidade do município, deixando a máquina inchada o que atrasa o desenvolvimento do seu município e ainda por cima sufoca as finanças de uma forma tal, que inicia a atrasando os fornecedores, depois passa para os contratados e por último os funcionários.
É muito fácil transferir a culpa para os outros, cito aqui dois exemplos que bota abaixo essa tese: Primeiro, por que na Paraíba o governo não atrasou nenhum dia o pagamento dos funcionários? Lá é Brasil? Também teve redução nas receitas, mas cumpre com o pagamento e realiza obras. Segundo, Aqui em Cruzeta, o prefeito Saly, pagou o mês de outubro antes do dia 20 e outros municípios já efetuaram o pagamento de outubro.
Na verdade, a maior parte das administrações ao chegarem aos 10 meses de administração, já muitos já chegaram ao caos administrativo. Muitos prefeitos já publicaram decretos demitindo comissionados e reduzindo salários, e ai de quem não se enquadrar, vai ver o tempo passar e não vai conseguir fazer o que prometeu em campanha, e muitos já se encontram em desgraça perante a opinião.
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