Mapa da Fome: entenda por que a conquista do governo Lula é tão importante
O Brasil acaba de alcançar um feito relevante no enfrentamento da insegurança alimentar: está novamente fora do Mapa da Fome, indicador elaborado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO). A informação foi com base no relatório “O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo 2025 – SOFI 2025”, que confirmou a melhora expressiva dos indicadores alimentares no país.
O Mapa da Fome identifica os países onde mais de 2,5% da população está em situação de subalimentação grave — condição em que pessoas deixam de se alimentar adequadamente por um ou mais dias. O relatório se baseia em médias trienais para eliminar distorções causadas por choques temporários, como crises econômicas ou climáticas. A saída do Brasil desse grupo de países indica uma melhora consistente e estrutural no acesso à alimentação.
O Brasil havia deixado o Mapa pela primeira vez em 2014, resultado de uma série de políticas públicas iniciadas nos governos anteriores do presidente Lula, como o Fome Zero, o Bolsa Família, a criação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan) e a atuação do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea). No entanto, a partir de 2016, com o desmonte de políticas sociais, o país voltou ao Mapa da Fome em 2018.
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