Volto a registrar a passagem para outra vida do ilustre Vaezeano operário-camponês, sindicalista, escritor, poeta e ex-deputado estadual, Floriano Bezerra de Araújo, falecido no último sábado (26), aos 96 anos em Natal. Nascido na Lagoa do Piató - Assú, criado nos campos de algodão em Canto Grande - Afonso Bezerra, chegou a Macau atraído pela indústria do sal, onde foi operário, líder sindical, presidente dos Sindicato dos Salineiros e contribuiu na formação dos sindicatos rurais na região, tornando-se destacado sindicalista no Nordeste brasileiro.
Como presidente do sindicato participou como delegado da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria (CNTI). Militante de Direitos Humanos, participou da campanha "O Petróleo é Nosso". Tudo isso o credenciou a ser deputado estadual por três mandatos, tendo sido preso político pela "ditadura militar", em 1964. Foi preso, torturado e cumpriu pena no presídio em Recife, depois transferido para ilha de Fernando de Noronha. Ganhou sua liberdade com a anistia política no ano de 1979, juntamente com Miguel Arraes, Leonel Brizola, Fernando Henrique, entre tantos outros ilustres e dignos brasileiros. Na sua volta a Macau, foi candidato a deputado pelo PDT e posteriormente a Senador pelo PT, não obtendo êxito.
Poucos escrevinhadores da Pátria Várzeana deram a devida e merecida atenção a tão digno e ético cidadão político, Floriano Bezerra de Araújo. Continuamos a sermos um povo que pouco conhece a nossa história e teima em não conhece-la, por capricho ou ignorância. Aqui fica esse resumido histórico da grandeza do cidadão.
Amplamente conhecido no Brasil pela produção da amêndoa, de sucos e doces, o caju, fruta nativa do território brasileiro, também desponta como alternativa viável à substituição da proteína animal no preparo de alimentos, através do beneficiamento do pedúnculo em fibra de caju. É o que revela oficina gastronômica realizada em Mossoró nesta quarta-feira (30), por meio de parceria firmada entre a Embrapa Agroindústria Tropical e o Sebrae no Rio Grande do Norte. O evento, realizado no Senac local, capacitou grupo que aposta na utilização da matéria-prima para diversificar a cajucultura e gerar renda.
Durante a oficina, os participantes produziram empadas e coxinhas recheadas com fibra de caju, além do pão fabricado com o suco da fruta. Mas, segundo a chef e empresária paraibana Maiara Souza, que conduziu a capacitação, o potencial do produto vai além.
“Já testamos mais de 20 produtos, fazendo a substituição da proteína animal pela fibra de caju e os resultados são excelentes. Isso mostra o quão elevado é o potencial desse produto e o quanto pode contribuir para a sustentabilidade da cajucultura”, detalha.