Papa Francisco fala de LBGT+, aborto e tecnologia na Jornada Mundial da Juventude
Condenação a líderes religiosos que abusaram de menores, combate ao aborto, acolhimento aos homossexuais, importância da atenção aos avós e idosos em geral, perigos da tecnologia, combate às guerras: nos primeiros três dos cinco dias em que permanecerá em Portugal para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), o papa Francisco não fugiu de temas polêmicos, aos quais mesclou posturas conservadoras valorizadas na Igreja Católica.
Criada em 1985 pelo papa João Paulo 2º (1920-2005), a JMJ é o maior evento internacional da Igreja Católica, e deve reunir em Lisboa 1 milhão de pessoas de mais de 150 nacionalidades.
O evento público mais importante até agora foi a Cerimônia de Acolhida, em que Francisco discursou para cerca de 500 mil fiéis e disse que Deus ama “todos como são, sem maquiagem”. “Na Igreja há espaço para todos e, quando não houver, façamos com que haja, mesmo para quem erra, para quem cai, para quem sente dificuldade”, discursou. Embora não tenha se referido expressamente aos homossexuais, a mensagem é semelhante à que o papa emitiu no final de julho, ao ser questionado por uma pessoa transexual sobre o amor de Deus: “Deus nos ama como somos”, disse, na ocasião, no podcast oficial do Vaticano. Embora considere a homossexualidade pecado, Francisco defende o acolhimento de todos pela Igreja.
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