sábado, 4 de março de 2023

A greve dos professores do RN é um divisor político na vida da ex-sindicalista Maria de Fátima e expõe suas contradições

 A professora governadora Maria de Fátima - PT, fez carreira política iniciada no SINTE/RN onde foi presidenta, saiu para ser deputada estadual, deputada federal, senadora e governadora. Esteve a frente das grandes greves e grandes conquistas da categoria do magistério. O ponto alto de sua caminhada foi ter sido a relatora da lei nº 11.738 de 8 de julho de 2008, que instituiu o piso nacional do magistério.

Hoje a governadora Maria de Fátima, abre uma nova fase em sua história, nega o aumento de 14,85% aos professores e enfrenta uma greve "acanhada" da categoria. Mesmo assim marca um divisor na sua história. O seu secretario de planejamento Aldemir Freire, tenta mostrar que o Estado não tem condições em pagar o novo piso e quem sou eu para questionar. Mas queria ver se o governo do RN fosse outro, tinha dado o triplo de professores na assembleia e Maria de Fátima estaria a frente de dedo erguido no rosto de quem fosse o governador. Assim é a tamanha contradição dessa mulher que fez o que pôde e o que não podia para chegar ao poder. 

O fato da governadora negar o aumento aos professores é muito prejudicial aos professores dos municípios, que agora encorajados pela decisão do governo, ganharam um discurso novo em dizerem "nem o governo consegue pagar imagine o meu município". Acontece que em nossa região, os professores dos municípios de: Assú, Alto do Rodrigues, Itajá, Ipanguaçu, Porto do Mangue e Serra do Mel, já receberam com aumento concedido pelos prefeitos dos municípios citados.


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