Aos mais atentos, é nítido o aumento da pobreza no Rio Grande do Norte depois da pandemia da covid-19. Mas o que poderia ser entendido como uma percepção da realidade, foi quantificado em um estudo do economista Daniel Duque, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre). Ele mostra o crescimento da parcela pobre no estado em relação ao total da população, que passou de 37,2%, em janeiro de 2019 – antes da crise sanitária –, para 40,7%, em janeiro de 2021.
O alto índice coloca o RN na 14ª posição entre os estados com maior fatia de pobres. Os cálculos foram feitos a partir de dados de renda da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua e da Pnad Covid 19, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além disso, foi considerada a classificação de pobreza do Banco Mundial, de renda per capita de até US$ 5,50 por dia, ou cerca de R$ 450 por mês, considerando a taxa de câmbio pela paridade do poder de compra.
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