Na Câmara, Salles foge de perguntas sobre crimes ambientais e é chamado de “moleque”
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, participou nesta
segunda-feira (3) por mais de três horas de audiência pública conjunta
das comissões do Meio Ambiente e de Viação e Transportes na Câmara dos
Deputados, onde foi criticado e chamado de “moleque” por deputados.
Na ocasião, ele aproveitou a deixa da deputada bolsonarista Carla
Zambelli (PSL-SP), que presidia a sessão e disse que ele poderia
responder apenas aos questionamentos envolvendo os temas dos
requerimentos da audiência - desmatamento, redução do Orçamento do
ministério e licenciamento ambiental -, e fugiu de todas as perguntas
sobre a operação da Polícia Federal no Pará que fez a maior apreensão de
madeira da história.
O episódio da apreensão levou à troca do delegado Alexandre Saraiva da
chefia da PF do Amazonas. Na ocasião, Salles chegou a sair em defesa de
madeireiros. Na semana passada, Saraiva foi à Câmara e apontou diversos crimes de Salles e sua parceria com os desmatadores, o que levou a oposição a protocolar um pedido de CPI do Meio Ambiente.
Congresso em Foco
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