Miriam Leitão diz que Bolsonaro é mesmo genocida
"Genocídio. Por que a palavra ficou tão presente na vida brasileira?
Porque ela é usada quando um povo está morrendo. Nós estamos morrendo.
Todas as outras palavras parecem pálidas. Prisioneiros de uma armadilha
institucional e trágica, os brasileiros morrem diariamente aos milhares.
Os remédios usados no tratamento extremo, a intubação, estão acabando, e
o país está numa macabra contagem regressiva de quantos dias durarão os
estoques. O que acontecerá se os medicamentos acabarem antes de serem
repostos? Seremos intubados sem sedativos ou sufocaremos? Nós não
estamos apenas morrendo. Caminhamos para morrer em maior número e de
maneira mais cruel. Que nome deve ser usado? Genocídio", escreve a
jornalista Miriam Leitão, em sua coluna.
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