A Organização das Nações Unidas (ONU) condenou a morte de um índio na Aldeia Mariry, no Amapá. A alta comissária para Direitos Humanos, Michelle Bachelet, pediu ao governo de brasileiro de Jair Bolsonaro que reconsidere sua proposta de abrir mais áreas da Amazônia para mineração.
Em um comunicado, Bachelet disse que a morte do indígena é um "sintoma perturbador do crescente problema de invasão de terras indígenas - especialmente florestas - por garimpeiros, madeireiros e fazendeiros no Brasil".
"Exorto o governo do Brasil a agir de forma decisiva para deter a invasão dos territórios indígenas e garantir o exercício pacífico de seus direitos coletivos sobre suas terras."
Emyra Waiãpi, de 62 anos, foi morto no dia 23 de julho. Ele é um dos líderes do povo Waiãpi, cujos indígenas denunciaram a invasão por garimpeiros. A Fundação Nacional do Índio (Funai) e o Ministério Público Federal (MPF) estão investigando as circunstâncias da morte.
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