
Editorial do jornal O Globo aponta que a submissão de Ernesto Araújo a Donald Trump e Benjamin Netanyahu custará muito caro aos exportadores brasileiros. "Araújo vem romper tradições do Itamaraty, como o multilateralismo. Guinadas como esta têm seu custo. Ao ressuscitar um ultrapassado alinhamento automático com a Casa Branca, por exemplo, esquece-se de que o Brasil não tem os recursos de poder dos Estados Unidos, a maior potência militar e primeira economia, para enfrentar a China, alvo de críticas de Bolsonaro. Seguir Trump e anunciar a mudança da embaixada brasileira para Jerusalém, por sua vez, é uma afronta ao bloco árabe, e isso também tem um preço, pois o país é grande exportador de alimentos para o bloco. Nada fica impune neste universo", diz o texto.
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