quinta-feira, 28 de agosto de 2025

Estudo afirma: celular antes dos 13 anos acarreta doenças mentais

 

Dar o celular nas mãos de uma criança, como se fosse um brinquedo, que distrai por horas a fio, pode resolver a vida atribulada dos pais, mas tem um alto preço para a saúde dos pequenos. Uma pesquisa, publicada na revista britânica Journal of Human Development and Capabilities, comprovou que o acesso precoce aos aparelhos, antes dos 13 anos, traz um pacote de consequências psíquicas ao futuro adulto, entre elas, maiores índices de ideais suicidas, agressividade, dissociação da realidade, alucinações e baixa autoestima.

Liderado pela neurocientista Tara Thiagarajan, foram analisados mais de 100 mil jovens adultos, de 18 a 24 anos, usando o instrumento Mind Health Quotient (MHQ), que é uma ferramenta de avaliação da saúde mental, que vai de crítica a ótima. Quem adquiriu um celular aos 5 anos, por exemplo, obteve nota 1, enquanto os que receberam o aparelho aos 13 anos atingiram alcançaram 29 pontos a mais.

Fora o pacote de distúrbios, a pesquisadora alerta para outros perigos, como o cyberbullying, o distúrbio do sono e problemas de relacionamento com os familiares, ainda na infância e na adolescência. Quanto menor a idade, maior o despreparo para enfrentar o excesso de exposição provocada pelos algoritmos, que trazem grandes armadilhas para quem ainda não tem malícia nem estrutura emocional.

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