O seguimento sindical Potiguar está em situação de pré-falência. A pauta do capital deu as ordens no governo Michel Temer - MDB, sequenciada por Bolsonaro - PSL. Sem fazer uma leitura mais aprofundada do que acontece em nosso País, o seguimento sindical do setor público do Rio Grande do Norte, marcaram para hoje (13), um dia de protesto. Seus líderes ainda não perceberam a gravidade da conjuntura econômica e política que vive o nosso estado e de maneira atordoada, ainda não descobriram outra forma de redirecionar uma nova forma de se articular e de lutar.
O movimento sindical público, deveria ter noção do imprensado que se encontra. Sua incompreensão com o governo Fátima Bezerra e a tentativa de confronto em nada ajudará a resolver sua situação, pelo contrário, o levará a circunstância melancólica. Não pensem que um governo liberal pós Fátima Bezerra, irá ficar do jeito que está. A CAERN será vendida, a UERN abandonada e o funcionalismo público sofrerá drástica redução em quantidade e na qualidade. Essa é a nova ordem do dia de uma conjuntura predominante do capital, reinante no palácio do Planalto e no Congresso Nacional, basta olhar a votação da reforma trabalhista e da previdência.
Ou o movimento sindical se associa as mudanças necessárias adotadas na gestão Fátima Bezerra, ou tempos de retrocessos se abaterão de forma mais contundente sobre os servidores públicos estaduais. O mundo mudou, as formas de produção também. A quarta revolução exigirá uma nova ordem econômica, política e social e o que percebo é que alguns segmentos sociais teimam em não querer ver uma nova realidade.
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