No início do século passado um projeto arrojado de desenvolvimento no RN habitou em nossos governantes, quando idealizaram, lutaram e construíram a estrada ferroviária Natal a Macau, iniciada em 1.928, onde chegou a Pedro Avelino, em 1.950 até Afonso Bezerra e em 1.962 chegou a Macau. Sendo o meio de transporte terrestre mais barato, estavam certo os nossos governantes quando implantaram as ferrovias pelo interior do RN.
Infelizmente, os entreguistas defensores do capital internacional e destruidores do nosso desenvolvimento, desconstruiram o nosso futuro, quando optaram pelo meio de transporte mais caro o rodoviário. A indústria automobilística e a petrolífera obrigaram os nossos políticos desativarem as estradas de ferro e priorizarem a rodoviária. Ao invés de serem ampliadas, foram desativadas a linhas Areia Branca, Mossoró a Sousa (PB), que cortava todo o Oeste Potiguar, Macau a Natal, São Rafael a Natal e Natal ao Recife. Sobrevivendo hoje somente na grande Natal, a linha Natal a Ceará Mirim e Natal a Parnamirim, cumprindo um grande papel social.
O silêncio da nossa elite governante, a fraqueza e a falta de um projeto de povo, de nação, tem dificultado em muito o nosso desenvolvimento. Foi assim com as ferrovias e se repetiu com a indústria de barrilha.
A foto que ilustra a matéria é a estação de passageiros da cidade de Macau que foi desativada no de de 1.979.
A foto que ilustra a matéria é a estação de passageiros da cidade de Macau que foi desativada no de de 1.979.
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