sexta-feira, 7 de março de 2025

Reforma agrária entra na pauta do governo Lula

 

 O acampamento Quilombo Campo Grande, em Campo do Meio (MG), foi palco do evento do governo federal a que retomou a centralidade da reforma agrária para o presidente Lula, nesta sexta-feira (7). Os sete decretos assinados contemplam 13 mil hectares, que simbolizam 138 assentamentos em 24 estados.

O local sofreu 11 tentativas de despejo, mas resistiu, e, durante a pandemia, conseguiu suspender todos os despejos no país. Por decreto, o presidente Lula desapropriou três lotes dessa terra produtiva, focada em café, milho, mandioca e frutas. Além disso, uma série de outras medidas foi anunciada, com destaque para a prestação de assistência técnica aos assentamentos por parte das universidades. 

Os trabalhadores do campo, que sofreram despejos violentos especialmente durante o governo de Jair Bolsonaro, defendem as medidas de reforma agrária como uma forma de regularizar a situação das famílias agricultoras, permitindo maior organização financeira e autonomia para a produção de centenas de variedades de alimentos. Eles pediram medidas firmes contra a violência no campo, inclusive do Estado, e defenderam mais ocupações de terras improdutivas, bem como mais investimentos na infraestrutura das regiões. 

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