O Mar de Aral, que já foi o quarto maior do mundo, tornou-se um deserto de areia e sal no século XX, depois de perder mais de 20 vezes o seu volume de água, segundo cientistas.
O Cazaquistão anunciou, nesta segunda-feira (13), o aumento do volume de água na parte norte do Mar de Aral, que já esteve quase seco, uma boa notícia para a região da Ásia Central, dominada pela poluição e gravemente ameaçada pelo aquecimento global.
“O volume de água no norte do Mar de Aral aumentou 42%, chegando a 27 bilhões de metros cúbicos no final da primeira fase do projeto para preservar a parte norte do Mar de Aral”, afirmou o Ministério de Recursos Hídricos e Irrigação do Cazaquistão nesta segunda-feira.
A área secou devido ao uso da água dos principais rios que desaguam nele para inundar plantações de arroz e irrigar campos de algodão durante a era da União Soviética.
Em 1989, ele foi dividido em duas partes: ao norte, o “Pequeno Mar de Aral”, e ao sul, o “Grande Mar de Aral”. Este último foi dividido novamente e sua parte oriental desapareceu completamente em 2014.
Fonte: O Globo
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