Brasil vai mal em mais uma avaliação global da educação
A ineficiência histórica de sucessivos governos nas três esferas com a educação brasileira produz mais um indicador internacional vexatório. Trata-se de novo alerta para a necessidade de melhorias em gestão, ainda mais com a situação precária dos Orçamentos federal, estaduais e municipais.
Em 2023, o Brasil participou pela primeira vez do Estudo Internacional de Tendências em Matemática e Ciências (TIMSS), sondagem realizada desde 1995 pela Associação Internacional para a Avaliação do Desempenho Educacional (IEA). Alunos de 64 nações foram avaliados.
Na prova de matemática para o 4º ano do ensino fundamental, os estudantes do Brasil obtiveram na média 400 pontos, numa escala de 0 a 1000.
Segundo a IEA, tal nota corresponde ao conhecimento mínimo. Mas 51% dos brasileiros não conseguiram alcançá-lo, o que significa, por exemplo, que não sabem fazer adição ou subtração com números acima de três dígitos.
No 8º ano, na mesma disciplina, foi ainda pior. O país ficou na última colocação, empatado com Marrocos, ao obter 378 pontos. Somente 38% dos nossos alunos alcançaram o mínimo necessário, ante 81% na média internacional.
OBS: Aqui em Carnaubais não cumpre-se mais nem os 200 dias de aulas determinado pelo Ministério da Educação. Nos 4 anos da gestão Marineide Diniz, fomos o último município a iniciar as aulas e o primeiro a encerrar.
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