sábado, 27 de janeiro de 2024

Artigo: Luta, resistência e superações carnaubaense

O povo de Poço da Lavagem chegou onde estamos, pautado na sua capacidade de superações. Evidente que aqui e acolá, cometemos deslizes e erros, mas o somatório é de lutas, resistência, superações e vitórias.


Alcançamos a condições de povoado de Santa Luzia a partir de 1912,  em 30 de dezembro de 1.943, através do Decreto Estadual nº 268, passamos a condição de Distrito de Carnaubais. Em 18 de setembro de 1963, fomos elevado a condição de município do Rio Grande do Norte, nos emancipando de Assú, através da lei nº 2.927, de autoria do deputado Olavo Lacerda Montenegro. Tendo que enfrentarmos a fúria da prefeita Maria Olímpia (Maroquinha), que contratou um importante escritório jurídico na capital para derrubar a nossa emancipação. Quando pensamos em evoluirmos enquanto município, veio a cheia do rio Açu em 1974, destruindo sonhos, esperanças e a nossa economia. Se tornando a maior aprovação vivenciada pelos carnaubaenses.


Movido pelo espírito solidário e fraterno, buscou-se e encontrou através da UNIÃO o caminho, para continuarmos existindo, uma nova cidade, um recomeço triunfante que reuniu líderes e população. Sobre a generosidade de 14 proprietários: Francisco Carlos, Pedro Moura, Graciliano Ferreira, Terezinha de Torrão, Auleriano Oliveira, Francisco Amâncio, Antônio Alexandre, Joana Dantas de Farias, Manoel Cirilo Manso, Manoel Benevides, Panta Leão, Luiz Dantas, Tomé Marques e Francisco Marques, que cederam gratuitamente suas terras para construção da nova cidade. O poder público conseguiu verba com a SUDENE para construir moradias. O Canadá concedeu uma ajuda para a construção da escola Profª Adalgiza e ainda permitiu a construção do mercado público. Tempos difícil, mas de grandes e importantes conquistas e superações.


O povo que tem essa história, hoje busca se reencontrar, encontrar forças e buscar uma nova superação. Vivemos sobre o domínio de um "Forasteiro", muito parecido com o governo de Pilatos, um romano "Forasteiro" que governou Israel, de forma autoritária, truculenta que consentiu assassinar o seu mais ilustre filho, Jesus, sobre o olhar covarde dos que se submetem ao poder. Vivemos o momento exato de aglutinação de forças democrática e livres, que diante do sofrimento que vive os carnaubaenses, sufocado pela arrogância de um impostor "Forasteiro", tem o dever, a tradição de unir, superar e vencer em caminho de novos dias com esperança, justiça, igualdade e fraternidade a nossa Carnaubais. A  terra de Núbia Lafayete, Manoel Torquato de Sousa, Olavo Montenegro, Abel Alberto da Fonseca, Valdemar Campielo, Nelson Gregório e tantos conterrâneos que escreveram com bravura nas páginas do livro de nossa história. Precisamos nesse momento de: Humildade, sabedoria, espírito público e união, para um recomeço de nossa Carnaubais, pautada em valores ético, democráticos e de justiça social, econômica e política.

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