segunda-feira, 1 de abril de 2019

OS REVOLUCIONÁRIOS DO ASSÚ E O GOLPE DE 64

Resultado de imagem para foto da cidade de assúAssú capital da Pátria Varzeana, também esteve presente na efervescência política de 1964 em que culminou com o golpe militar de 1964. membros assuenses buscavam um Brasil dos brasileiros pautado pela proposta das Reformas de Base encampada pelo ex-presidente da República, João Gulart (Jango). Um grupo de jovens secundaristas estudantes da Escola Pedro Amorim, se manifestaram defensores das Reformas de Base e aceitaram o convite do governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, em aceitar a participarem do Grupo dos Onze, um grupo formado por 11 pessoas de esquerda que apoiavam o governo de Goulart e a reformas de base.

O grupo histórico foi formado por: José Wellington Germano, Demócrito Amorim, Demóstenes  Amorim, Pedro Airton de Lima, Nuremberg Borja de Brito (Carnaubais), Francisco Eupídio da Silva, João Leônidas Medeiros Júnior, Francisco José Félix, Francisco de Assis Cosme e Elian de Lima Cosme. A formação do grupo em Assú  teve divulgação a nível nacional na rádio Mayrinque Veiga (RJ) e a Revista Cruzeiro (RJ).

O fato foi observado pelos militares que planejavam derrubar o governo eleito e reprimir os anseios do povo. Foi desencadeado o golpe em 31 de março de 1964, destituíram o presidente João Goulart, fecharam o Congresso Nacional e os generais passaram a governar o País sobre Decretos repressivos e antipopular. Prisões, torturas, mortes, supressão das liberdade e exílios foram executados na longa e penosa ditadura militar. Os membros do G 11 do Assú, passaram a responderem por inquérito militar, passaram muito tempo prestando depoimentos ao general de exército em Natal. O que mais sofreu foi o Nuremberg Borja de Brito, que foi torturado e preso político por longos anos no Recife. 

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