domingo, 24 de março de 2019

Quem defende o bem comum é comunista ou segue o Evangelho?

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Uma reflexão de Dom Helder Câmara para os “homens de bem” que se esquecem dos ensinamentos de Jesus Cristo.

“Quando eu dou de comer aos pobres, me chamam de santo.
Quando eu pergunto por que eles são pobres, me chamam de comunista!”

Servindo-se, em muitos casos, da liberdade religiosa garantida pela Constituição, abrem “igrejas” as quais classificam como “cristãs” e a partir delas buscam espaços livres nas redes sociais, compram a preços exorbitantes horários em rádios e tevês e passam a produzir revistas e jornais com conteúdos agressivos distribuídos “gratuitamente”.

Munidos por esses equipamentos, passam a agir como juízes de um tribunal capaz de julgar e condenar seres humanos ao “fogo do inferno”, classificando-os como comunistas, esquerdistas, petistas, marxistas, dentre outros, simplesmente por defenderem direitos iguais para todos. Para estes “juízes e seus algozes”, direitos iguais ou bem comum são o mesmo que comunismo.
 O papa Francisco nos ensina:
“O bem comum pressupõe o respeito pela pessoa humana como tal, com direitos fundamentais e inalienáveis […] O bem comum exige a paz social, isto é, a estabilidade e a segurança de uma determinada ordem, que não se realiza sem atenção especial à justiça distributiva […] Toda a sociedade – e especialmente o Estado – tem a obrigação de defender e promover o bem comum. [….] Nas condições atuais da sociedade mundial, onde há tantas desigualdades […] o princípio do bem comum se torna imediato, como consequência lógica e inevitável, em um apelo à solidariedade e em uma opção preferencial pelos mais pobres.
Defender e lutar pelo bem comum não é ser comunista… É ser cristão.
Professor Waldir (Carta Capital).



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