O
deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) acusou o secretário do
Programa de Parcerias de Investimentos, Moreira Franco, homem forte do
governo Michel Temer, de estar por trás de irregularidades na operação
para financiar obras do Porto Maravilha, no Rio.
Ao
classificar Moreira como “o cérebro” da gestão Temer, Cunha disse que o
novo plano de concessões “nasce sob suspeição” e deu sinais de que pode
atingir o presidente. “Na hora em que as investigações avançarem, vai
ficar muito difícil a permanência do Moreira no governo”, afirmou, na
primeira entrevista exclusiva após perder o mandato.
Ex-presidente
da Câmara, Cunha é suspeito de ter cobrado da empreiteira Carioca
Engenharia R$ 52 milhões de propina em troca da liberação de verbas do
Fundo de Investimento do FGTS (FI-FGTS) para o Porto Maravilha, projeto
de revitalização da região portuária. Ele chama a denúncia de “surreal” e
aponta o dedo para Moreira.
Vera Rosa - Estado de São Paulo
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