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| Padre Cícero Romão |
A disputa pelo poder tem transformado muitos homens e mulheres de bem, em pessoas sofridas torturadas, humilhadas e condenadas injustamente por tribunais sobe qualquer motivo, desde que mantenha-se o privilégio dos dominantes. Basta olharmos a história desde o primórdio do nosso conhecimento humano até os dias atuais.
Depois de muitos anos alguns dos que sofreram foram reconhecidos como pessoas do bem, como diz o adágio, o tempo é o Sr. da razão. Tiradentes sonhador da independência do Brasil de Portugal, foi julgado e condenado a morte de forma mais cruel. Padre Miguelinho, Potiguar de Natal, líder da Revolução da Confederação do Equador, em que sonhou em ver o Nordeste brasileiro independente do julgo da Monarquia instituída em nossa Pátria, foi fuzilado por tamanha pretensão. Na religião tivemos o caso do padre cearense Cícero Romão, que atraiu a atenção e o respeito do povo do sofrido Nordeste, foi excomungado pela igreja conivente da elite rural dominante no Ceará.
Aqui em nosso estado, eliminaram Manoel Torquato de Sousa, pelo fato de organizar o sindicato dos salineiros e propor a reforma Agrária. O deputado Floriano Bezerra, cassado, preso e torturado. Fazem parte de uma história em que a classe dominante, sempre esteve a seu favor a criação das leis através das casas legislativas e de um judiciário predominantemente composto pelos descendentes da Casa Grande. Tivemos um cidadão vindo da classe operária que chegou a Câmara Federal, a vice-presidência da República e logo após ao topo do poder, sendo presidente da República do Brasil, João Fernandes Campos Café Filho, foi preso, mandato cassado e não é lhe foi dado o devido destaque que merece por não pertencer a classe dominante do RN.
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