Schelitta, rocha ornamental e caulim: mineração do RN é destaque nacional
Seja na schelitta, rocha ornamental, caulim, calcário e mais recentemente no ouro, a produção mineral do Rio Grande do Norte tem ganhado protagonismo no Brasil e no mundo com ampliação de exportações e abertura de mercados por parte dos atores que atuam no mercado potiguar. Com novas tecnologias e parcerias estratégicas, novas mineradoras têm surgido e ampliado parcerias enquanto empresas tradicionais investem em processos inovadores visando ampliar a produção. Em relação à exportação e englobando todos os tipos de mineração, o Estado envia produções para pelo menos oito estados e 22 países de diferentes continentes.
Uma das que investiu em tecnologia nova foi a Mineração Tomaz Salustino, em Currais Novos, uma das mais tradicionais do ramo na extração de schelitta no Estado e no Brasil. Segundo o CEO da empresa, Rogério Barreto, a Mina Brejuí investiu numa parceria envolvendo a Universidade de Hannover, na Alemanha, e a UFRN, para reaproveitar o resíduo das extrações e ampliar a produção da schelitta, que atualmente é enviada para vários estados do Brasil e para a China. A expectativa é ampliar a produção – atualmente de 15 toneladas por mês de concentrado de schelitta – em 25%. A empresa quer aproveitar e recuperar ambientalmente as pilhas de resíduos explorados ao longo de 80 anos de mineração.
Tribuna do Norte
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