Livro traz novos elementos científicos que comprovariam descobrimento do País no RN
A tese de que o primeiro “terra à vista” português para o Brasil foi emitido no Rio Grande do Norte e não na Bahia, ganhou mais um reforço teórico no novo livro do pesquisador Manoel de Oliveira Neto, “Brasil 1500 – A verdade”. Seguidor há anos da tese do historiador pernambucano Lenine Pinto (1930-2019), o primeiro a defender com afinco a teoria alternativa do “descobrimento”, Manoel reforça seus estudos anteriores através de novas leituras que unem elementos científicos e fontes primárias da época.
O novo livro de Manoel Neto é um desdobramento do anterior, “1500 – De Portugal ao Saliente Potiguar”, lançado em 2018. “Meu primeiro livro ainda era muito calcado no material de Lenine, mas no segundo eu faço novas observações, levando em conta estudos que incluem física e matemática, um ponto de análise mais científico sobre algumas informações que já estavam na carta de Pero Vaz de Caminha”, ressalta ele, que é engenheiro civil de formação.
A obra deseja reforçar as evidências de que a praia do Marco, no município de Touros, foi a porta oficial de entrada no Brasil para a colonização portuguesa, um ano antes da fixação do monumento no local (em 1501). “O Marco de Touros é o monumento colonial mais antigo das Américas pós Colombo, e isso é indiscutível”, enfatiza o pesquisador.
Tribuna do Norte
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