O ex-ministro fez questão de valorizar figuras históricas como Dom Pedro I, José Bonifácio e a princesa Leopoldina, destacando Dom Pedro I como um herói da Independência e ressaltando a importância da monarquia brasileira na preservação da unidade territorial do país. "A monarquia brasileira foi essencial para a preservação da nossa unidade territorial. Sem um poder centralizado e forte, as oligarquias regionais teriam constituído estados isolados. Teria acontecido com o Brasil o que aconteceu na América espanhola. A revolta pernambucana, na Confederação do Equador, teve apoio dos Estados Unidos", lembra o ex-ministro.
Aldo Rebelo também abordou a natureza do nacionalismo brasileiro, descrevendo-o como um nacionalismo de resistência e defensivo, que busca proteger a soberania nacional. Ele alertou para as ameaças atuais à soberania brasileira, especialmente na Amazônia, onde o governo federal, as organizações não governamentais (ONGs) e o crime organizado disputam o controle da região.
Rebelo fez críticas à mudança de foco de setores progressistas que, segundo ele, trocaram a questão nacional pela questão identitária. Ele argumentou que o nacionalismo continua sendo uma causa nobre e que a agenda dos costumes não deve substituir a agenda nacional. "Na nossa juventude, nós líamos Moniz Bandeira, Werneck Sodré. O nacionalismo era uma causa nobre. Para alguns setores progressistas, o nacionalismo começou a ser visto como uma causa ultrapassada. A agenda dos costumes não substitui a agenda nacional. Como eu não abdiquei desta agenda, passei a causar desconforto", afirmou.
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