domingo, 22 de maio de 2022

REFLEXÃO DE UMA MANHÃ DE DOMINGO

 Riqueza e desigualdade, luxo e miséria, desperdício e carências elementares, beleza cultural e violência, principalmente entre os mais pobres, caracterizam o Brasil do início do século XXI. A pandemia do Coronavírus aprofundou esse quadro, engendrou novos modos de trabalho e ampliou a exploração.


A pobreza, ignorância e miséria convivem com uma economia razoavelmente complexa. O Brasil entre os países mais ricos, mas é um dos que mantém maior grau de concentração de renda do mundo.


Além de ser uma nação multicultural e etnicamente diversa, possui uma sociobiodiversidade como nenhum outro país; detém a maior reserva de água doce do planeta; terras férteis; uma matriz energética invejável; e imensas reservas minerais. E, entre tantas riquezas, é habitado por um povo alegre e criativo. Criatividade aliás, que precisa se transformar em ativos cultural, econômico e tecnológico.

 

O projeto de desenvolvimento implementado por Getúlio Vargas, entre as décadas de 1930 e 1950, alcançou apenas parcialmente seus objetivos. Mas se esgotou sem a sonhada inserção da maioria do povo brasileiro na plena cidadania, nos aspectos econômico, social e cultural. No ciclo democrático, iniciado em 1985, não foi possível elaborar e implantar um Projeto Nacional de Desenvolvimento que resultasse na inclusão massiva. Faltou, e ainda falta um projeto de país.

Um Brasil socialista e profundamente democrático!

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