A pesquisa global Gallup, analisados no Brasil pelo Centro de Políticas Sociais do FGV Social, apontou que a insegurança alimentar entre os brasileiros ficou acima da média mundial. De acordo com os números, o índice no País aumentou de 17% em 2014 para 36% no final de 2021, no governo de Jair Bolsonaro (PL). A média global foi de 35%. De acordo com as estatísticas, a taxa foi de 47% entre as mulheres e de 45% para as pessoas com idades entre 30 e 49 anos, percentuais acima da média global.
Diretor do FGV Social, Marcelo Neri destacou que "a insegurança alimentar mais elevada nesses segmentos tem efeitos de longo prazo preocupantes por causa do maior número de crianças envolvidas e da desnutrição entre elas". O relato dele foi publicado nesta quarta-feira (25) no jornal Folha de S.Paulo.
"O que impressiona também é o aumento abissal da desigualdade de insegurança alimentar. Entre os 20% mais pobres no Brasil, o nível é próximo dos países com maiores taxas, como Zimbábue [80%]. Já os 20% mais ricos experimentaram queda [para 7%], ficando pouco acima da Suécia, país com menos insegurança alimentar", disse.
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