Durante sua fala inicial na sabatina realizada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, o ex-ministro da Justiça e ex-advogado-geral da União André Mendonça, apontado como “terrivelmente evangélico” pelo presidente Jair Bolsonaro, defendeu o Estado laico.
Mendonça foi indicado pelo presidente da República para ocupar a vaga deixada por Marco Aurélio Mello no Supremo Tribunal Federal (STF). O primeiro passo é ter o nome aprovado hoje pela CCJ — são necessários 14 votos.
“Eu me comprometo com o Estado laico. A Igreja Presbiteriana, à qual pertenço, nasceu no contexto da reforma protestante, tendo como uma de suas marcas justamente a defesa da separação entre Igreja e Estado”, afirmou Mendonça.
“Ainda que eu seja genuinamente evangélico, entendo não haver espaço para manifestação religiosa durante as sessões do STF”, prosseguiu o ex-ministro. “Costumo dizer: na vida, a Bíblia. No Supremo, a Constituição.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário