segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Não posso calar-me, nem devo!

Foto: Magno Marques

Vejo tantas dificuldades os carnaubaenses passando, que não tenho dado tanta ênfase aos animais que perambulam pelas ruas da cidade. Mas dentro da fartura de sofrimento imposto ao conterrâneos, vou destacar três que me agride e não permite calar-me.

 

Primeiro:  Como pode 350 famílias de assentados que residem nos assentamentos: Ligação, Canto Comprido, Vassouras, Canto das Pedras, Morado do Sol e Cavaco, terem água apenas uma única vez por semana. Como poderão progredirem sem criarem seus animais, plantarem a sua hortaliças e frutas em seus quintais? É assim que a prefeita Marineide Diniz - DEM, cuida do desenvolvimento dos agricultores familiares? Sem água não a vida. Se ela é limitada, a vida também passa a ser mais sofrida ainda.

 

Segundo: Como pode uma prefeita ter a educação como inimiga. Passou 219 dias de sua gestão, para distribuir um conturbado Kit merenda aos alunos que gerou confusão e não deu para todos. 8 meses sem aulas presenciais, mesmo a Justiça determinando que fossem reiniciado as aulas desde 14 de julho do corrente ano. Ainda não tinha acontecido em nossa história um gestor municipal negar aulas, merenda e transportes aos alunos.

 

Terceiro: Como pode se desenvolver o município, que a própria receita da prefeitura é desviada para outros lugares, quando a prefeita faz dispensas de licitações para prefeitura e para a comprar nos municípios de: Mossoró, Assú, Porto do Mangue, São Rafael, Ouro Branco, entre outros. Como poderemos acreditar que seremos capazes com esse modelo de desenvolver a nossa cidade? Como poderá ser ofertado empregos aos nossos trabalhadores?


Como calar-me ao ver os números de conterrâneos empobrecendo abaixo da linha da pobreza, conforme afirma o IBGE? Não contem comigo, continuarei na linha de defesa dos mais sofridos carnaubaenses, tem sido assim o meu comportamento desde a infância.

 

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